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ovaleis

óveo | adj.

Que tem forma de ovo....


medronheiro | n. m.

Arbusto ou árvore pequena da família das ericáceas (Arbutus unedo), de copa ovalada, folhas coriáceas lanceoladas, flores urceoladas dispostas em panículas pendentes, frutos globosos alaranjados ou vermelhos, com pequenas saliências piramidais e sabor agridoce....


oval | adj. 2 g. | n. f.

Que tem forma de ovo....


graviola | n. f.

Árvore frutífera (Annona muricata) perenifólia da família das anonáceas, de folhas simples oblongas, flores solitárias carnudas de cor amarela esverdeada e frutos geralmente ovalados....


conga | n. f.

Dança característica de Cuba, de origem africana e ritmo sincopado, em que os bailarinos avançam uns atrás dos outros, formando uma fila....


ata | n. f.

Árvore frutífera (Annona squamosa) da família das anonáceas, de folhas simples lanceoladas, flores solitárias carnudas amareladas e frutos geralmente redondos....


medronho | n. m.

Arbusto ou árvore pequena da família das ericáceas (Arbutus unedo), de copa ovalada, folhas coriáceas lanceoladas, flores urceoladas dispostas em panículas pendentes....


parra | n. f.

Folhagem da videira....


freira | n. f.

Mulher que professou em ordem religiosa....


pinha | n. f.

Fruto do pinheiro....


ovado | adj. | n. m.

Que tem forma de ovo....


serranídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos serranídeos....


salva | n. f.

Descarga de tiros de armas de fogo em sinal de regozijo ou em honra de alguém....


berbigão | n. m.

Molusco bivalve comestível (Cerastoderma edule) da família dos cardiídeos, de concha estriada acastanhada e com sulcos....


camarão | n. m.

Pequeno crustáceo decápode, macruro, comestível, muito frequente junto à costa marítima portuguesa, rias e embocaduras dos rios....


mija-mija | n. m.

Molusco bivalve comestível (Trachycardium muricatum) da família dos cardiídeos, de concha acastanhada ovalada e com sulcos....


Árvore cítrica (Citrus aurantium) da família das rutáceas, espinhosa, de folhas ovaladas, fruto esférico ligeiramente achatado, com casca grossa rugosa e polpa sumarenta amarga muito ácida, nativa do sudeste asiático....


Árvore cítrica (Citrus aurantium) da família das rutáceas, espinhosa, de folhas ovaladas, fruto esférico ligeiramente achatado, com casca grossa rugosa e polpa sumarenta amarga muito ácida, nativa do sudeste asiático....



Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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