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novidades

| adv. | conj. coord.

Neste instante (ex.: saia já daqui!)....


à la page | loc.

Ao corrente das últimas novidades....


Palavras de Salomão, usadas para indicar que não há novidades....


quid novi | loc.

Usa-se para questionar o que há de novidade....


modernice | n. f.

Qualidade do que é moderno....


modernidade | n. f.

Estado ou qualidade do que é moderno....


soca | n. f.

Designação vulgar do rizoma ou caule subterrâneo....


premissa | n. f.

Direito paroquial que consiste numa certa parte das primeiras novidades das terras....


cainofobia | n. f.

Medo patológico da novidade....


olhalva | n. f.

Terra que se lavra duas vezes no ano e dá duas novidades....


déjà vu | n. m. 2 núm.

Forte sensação de já ter presenciado ou vivido algo....


última | n. f. | n. f. pl.

Notícia muito recente....


arrojado | adj. | n. m.

Que se arremessou ou arrojou....


fartote | n. m.

Grande porção (ex.: fartote de gozo; fartote de novidades)....


Processo bioquímico de transformação de uma substância devido à acção de um fermento (ex.: fermentação da cerveja, fermentação do pão, fermentação do vinho)....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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