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motorizam

Acto ou efeito de pedonalizar, de fazer uma via pública ou parte dela exclusiva à circulação de peões, impedindo o tráfego motorizado (ex.: pedonalização do tabuleiro inferior da ponte)....


motoreta | n. f.

Espécie de bicicleta motorizada....


motorizada | n. f.

Bicicleta provida de um motor....


motocultura | n. f.

Tipo de agricultura que utiliza instrumentos motorizados....


motocultor | adj. | n. m.

Relativo a motocultura....


Secção da polícia composta por um comando central que transmite ordens pela rádio aos subordinados equipados com veículo motorizado, radiotransmissor e receptor, para rapidamente chegarem aos locais carecidos dos seus serviços....


mototáxi | n. f.

Veículo motorizado de aluguer que faz transporte de passageiros....


esporte | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Prática regular de uma actividade que requer exercício corporal e que obedece a determinadas regras, para lazer, para desenvolvimento físico ou para demonstrar agilidade, destreza ou força (ex.: esporte escolar; fazer esporte; praticar esporte)....


piquete | n. m.

Pequeno corpo de tropa que forma guarda avançada ou pronta à primeira voz....


velocípede | adj. 2 g. | n. m.

Que anda rapidamente ou que tem pés velozes....


ecopista | n. f.

Via reservada ao trânsito de peões e veículos não motorizados....


moto | n. f.

Veículo de duas rodas accionado por um motor....


mota | n. f.

Veículo de duas rodas accionado por um motor....


tuk-tuk | n. m.

Veículo motorizado de três rodas, usado para transporte de passageiros....


tricarro | n. m.

Veículo motorizado de três rodas....


buggy | n. m.

Pequeno veículo motorizado, leve e geralmente sem portas nem tejadilho rígido, usado para circular em terrenos arenosos ou acidentados (ex.: o campo de golfe tem buggies para aluguer)....


bugue | n. m.

Pequeno veículo motorizado, leve e geralmente sem portas nem tejadilho rígido, usado para circular em terrenos arenosos ou acidentados (ex.: deram um passeio de bugue pelas praias)....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Elencar: Ultimamente, na empresa onde trabalho, tenho visto este verbo a ser usado, quer na forma escrita, quer na forma oral. Sinceramente duvido da sua existência, assim como desconheço o seu significado, e quando pergunto o mesmo a quem profere ou escreve esta palavra, dizem-me que provém do substantivo "elenco". Podem, por favor, comentar?
O verbo elencar surge atestado em vocabulários e em dicionários gerais de língua. Trata-se de um neologismo que se encontra bem formado, pois deriva do substantivo elenco, pela aposição regular (e altamente produtiva em português) do sufixo -ar, tendo o significado de "colocar em elenco ou numa lista", podendo ter como sinónimos os verbos catalogar, enumerar ou listar.

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