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piquete

A forma piquetepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de piquetarpiquetar], [terceira pessoa singular do imperativo de piquetarpiquetar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de piquetarpiquetar] ou [nome masculino].

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piquetepiquete
|ê| |ê|
( pi·que·te

pi·que·te

)


nome masculino

1. [Militar] [Militar] Pequeno corpo de tropa que forma guarda avançada ou pronta à primeira voz.

2. Força que se nomeia diariamente nos corpos para limpeza do quartel e para sair em caso de urgência.

3. Número de empregados nomeados para um serviço distribuído por turno, fora das horas do serviço regular.

4. Serviço fora das horas do serviço regular.


piquete de greve

Grupo de grevistas geralmente colocados à entrada do local de trabalho que asseguram a execução das instruções de greve.

piquete de incêndio

Destacamento de bombeiros formados para a luta contra o incêndio.

piquete de polícia

Plantão (motorizado) de polícia.

etimologiaOrigem etimológica:francês piquet.

piquetarpiquetar
( pi·que·tar

pi·que·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Cravar estacas em (um terreno) ao estudar-se o traçado de uma estrada.

piquetepiquete

Auxiliares de tradução

Traduzir "piquete" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.