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motins

antimotim | adj. 2 g. 2 núm.

Que se destina a evitar ou a combater motins (ex.: blindados antimotim)....


deflagrado | adj.

Que surgiu de repente (ex.: os motins deflagrados na cidade fizeram muitas vítimas)....


barafunda | n. f.

Grupo numeroso de pessoas que andam apressadas em diversas ocupações....


chinfrim | n. m. | adj. 2 g.

Grande desordem ou agitação....


confusão | n. f.

Acto ou efeito de confundir ou de se confundir....


trovoada | n. f.

Tempestade com trovões....


tumulto | n. m.

Grande movimento de pessoas acompanhado de ruído de vozes e de gritos; motim; desordem; alvoroço....


zaragata | n. f.

Briga com pancadaria....


assuada | n. f.

Ajuntamento de pessoas para provocarem desordem ou delitos....


comoção | n. f.

Acto ou efeito de comover ou de se comover....


onião | n. f.

Alvoroço, motim, ajuntamento....


revolta | n. f.

Resistência, geralmente violenta, contra a autoridade ou a ordem de coisas estabelecida....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber a pronúncia correta do plural de rolo (rolos).
A palavra rolos, plural de rolo, pronuncia-se com o o fechado, /ô/, na primeira sílaba, da mesma maneira que bolos, plural de bolo. Nestes casos não se verifica diferença vocálica entre o singular e o plural, ao contrário do que acontece em casos apresentados na resposta plural com alteração de timbre da vogal tónica.

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