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morador

desabitado | adj.

Que não tem habitantes ou moradores....


vago | adj.

Que não tem moradores ou inquilinos (ex.: apartamento vago)....


ermitão | n. m.

O mesmo que eremita....


cortiço | n. m.

Casa pequena com muitos moradores....


íncola | n. 2 g.

Habitante, morador....


agregado | adj. | n. m.

Reunido, anexo....


Arrolamento de moradores de uma povoação....


missioneiro | adj. | adj. n. m.

Diz-se do natural ou morador das regiões onde se estabeleceram as antigas missões jesuíticas....


sitiante | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Morador de uma roça ou quinta....


musseque | n. m.

Bairro, geralmente de construções precárias, nos arredores de uma cidade, onde habitam os moradores menos favorecidos (ex.: a manifestação partiu dos musseques para a cidade do asfalto)....


condomínio | n. m.

Conjunto habitacional com acesso, infra-estruturas, comodidades e zonas de lazer exclusivos para os moradores e seus convidados....


colónia | n. f.

Lugar remoto habitado por agricultores ou moradores dispersos....


morador | adj. n. m.

Que ou aquele que mora....


gambiarra | n. f.

Desvio ou prolongamento improvisado e ilegal de um ponto de fornecimento de energia eléctrica ou de água (ex.: sem água canalizada, os moradores recorreram a gambiarras)....


novo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que chegou há pouco tempo (ex.: novo morador)....


pancadão | n. m. | adj. 2 g. 2 núm. n. m.

Diz-se de ou evento em local público onde se toca música com o volume muito alto (ex.: festa pancadão; moradores reclamam de pancadão na rua)....


vizinho | adj. | n. m.

Morador; aquele que habita perto de nós....


morado | adj. | n. m.

Em que há moradores ou habitantes (ex.: lugares morados)....


caniço | n. m.

Bairro de construções precárias, geralmente de cana, nos arredores de uma cidade, onde habitam os moradores menos favorecidos (ex.: morava bem no meio do caniço junto ao aeroporto)....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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