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modulámos

módulo | adj.

Harmonioso, melodioso....


De maneira modular; por módulos (ex.: a máquina é expansível modularmente)....


modulante | adj. 2 g.

Que modula ou pode modular....


garganteado | n. m.

Modulação variável da voz (no canto)....


módulo | n. m.

Semidiâmetro de uma coluna (tomado como medida reguladora das proporções arquitectónicas)....


clistrão | n. m.

Válvula electrónica de modulação da velocidade, usada para gerar e amplificar radiação electromagnética....


modularidade | n. f.

Qualidade do que é modular ou constituído por módulos....


modulador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que modula ou pode modular....


transístor | n. m.

Dispositivo com semicondutor que, com o mesmo valor de um tubo electrónico, pode ampliar correntes eléctricas, gerar oscilações eléctricas e assumir as funções de modulação e de detecção....


modulado | adj.

Que se modulou ou que foi objecto de modulação....


modular | v. tr.

Construir por módulos....


requebrar | v. tr. | v. pron.

Mover de forma lânguida, lasciva ou sensual (ex.: requebrar o corpo ao andar)....


salmodiar | v. tr. | v. intr.

Recitar sem modulações de tom....


vocalizar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. intr.

Fazer exercícios de canto ou de voz, sem dizer as notas nem pronunciar as palavras, modulando a voz sobre uma ou várias sílabas....


modular | adj. 2 g.

Relativo a módulo....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



É possível (correto) construir locuções com três verbos?
Uma locução é um conjunto de palavras que corresponde ao comportamento de uma palavra de determinada categoria. O número não é um critério linguístico de correcção; desde que esteja correcto do ponto de vista sintáctico e semântico, é possível uma locução com vários verbos. O mais comum são locuções com dois verbos, correspondendo a tempos compostos (ex.: tinha comido), tempos passivos (ex.: foi comido) ou a perifrásticas (ex.: começou a comer), mas é possível haver locuções com mais verbos, especialmente se se tratar de passivas ou de perifrásticas conjugadas com o auxiliar num tempo composto (ex.: tinha sido comido; tinha começado a comer). Em situações excepcionais, é possível encontrar sequências longas de formas verbais (ex.: contamos poder começar a comer às três; tínhamos contado ter podido começar a comer às três).

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