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miravas

barataria | n. f.

Acto de dar com mira interesseira....


melusina | n. f.

Figura nua, meio mulher e meio serpente, que se mira na água....


mira | n. f.

Peça que, numa arma de fogo, regula a pontaria....


mirada | n. f.

Acto ou efeito de mirar (ex.: deu uma mirada rápida ao anúncio de jornal e virou a página)....


fito | adj. | n. m.

Fixo; fincado, imóvel....


canhoneio | n. m.

Descarga de tiros de canhão sucessivos (ex.: estava na mira do canhoneio do navio)....


maça | n. f.

Arma constituída por um pau curto, periforme e nodoso ou com puas....


porta-mira | n. m.

Indivíduo encarregado da mira, em trabalhos de campo....


escopo | n. m.

Local bem determinado a que se aponta para atingir....


mirante | n. m.

Ponto elevado, de largo horizonte....


miradouro | n. m.

Ponto elevado, de largo horizonte....


Relativo a telescópio (ex.: miras telescópicas)....


sentido | adj. | n. m. | interj. | n. m. pl.

Que se sente, nota ou percebe facilmente (ex.: movimento sentido; sismo sentido)....


cunha | n. f.

Peça de ferro que vai diminuindo de grossura até terminar em corte para rachar lenha, fender pedras, etc....


vista | n. f.

Acto ou efeito de ver....


alça | n. f.

Tira de tecido ou de outro material que passa pelos ombros, usada para segurar certas peças de roupa (ex.: vestido de alças cruzadas; sutiã com alças de silicone)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Por favor, gostaria de saber qual é o plural de verbos unidos por hífen, como por exemplo quero-quero ou vai-vem.
Antes de mais, uma correcção: a forma vai-vem não existe. A forma correcta escreve-se sem hífen e com acento, vaivém (plural: vaivéns), como pode verificar pela hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

Quanto ao substantivo quero-quero, forma o plural regular quero-queros. Os substantivos compostos por V-V (verbo-verbo) formam o plural como se fossem substantivos simples, acrescentando-se apenas o -s do plural regular (outros exemplos: treme-tremes, ruge-ruges).


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