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microbiano

microbiano | adj.

Em que há micróbios (ex.: plâncton microbiano)....


antimicrobiano | adj. n. m.

Que ou o que destrói micróbios ou evita o seu desenvolvimento (ex.: terapia antimicrobiana; receitou um antimicrobiano de largo espectro)....


Infecção microbiana do boi e outros animais que se manifesta por urina sanguinolenta....


caldo | n. m. | adj.

Líquido alimentício, preparado pela cocção de carne, peixe ou legumes (ex.: caldo gordo)....


Desequilíbrio microbiano, geralmente na flora intestinal, com proliferação dos microrganismos patogénicos e diminuição dos microrganismos benéficos (ex.: disbacteriose cutânea; disbacteriose intestinal)....


microbial | adj. 2 g.

Relativo a micróbio (ex.: vida microbial)....


disbiose | n. f.

Desequilíbrio microbiano, geralmente na flora intestinal, com proliferação dos microrganismos patogénicos e diminuição dos microrganismos benéficos (ex.: disbiose cutânea; disbiose intestinal)....


refractário | adj. | adj. n. m.

Que resiste a certas influências físicas e químicas e, especialmente, que só funde a uma temperatura muito elevada....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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