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micro-

microdonte | adj. 2 g.

Que tem dentes pequenos....


micrómero | adj.

Delgado em todos os membros ou apêndices....


micronemo | adj.

Que tem tentáculos muito pequenos....


microvascular | adj. 2 g.

Relativo aos vasos sanguíneos de menor dimensão (ex.: complicações microvasculares da diabetes)....


Relativo à microelectrónica ou à tecnologia dos componentes, dos circuitos, dos conjuntos electrónicos miniaturizados....


microempresa | n. f.

Empresa com poucos trabalhadores, que, pela sua dimensão e facturação reduzidas, tem também um regime especial de pagamento de impostos....


microzona | n. f.

Zona de dimensões muito pequenas (ex.: conjunto de microzonas com características urbanísticas e paisagísticas bastante particulares)....


microfúndio | n. m.

Propriedade rústica de dimensão muito reduzida, menor que o minifúndio....


microventosa | n. f.

Ventosa muito pequena ou microscópica (ex.: adesivo com microventosas)....


Expressão facial involuntária, muito breve e quase imperceptível....


micropipeta | n. f.

Pipeta para a medição de volumes muito baixos de líquidos....


micropénis | n. m. 2 núm.

Pénis de pequenas dimensões....


microespaço | n. m.

Espaço muito pequeno (ex.: microespaço institucional; microespaço político)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

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