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medonha

dantesco | adj.

Relativo a Dante Alighieri (1265-1321), poeta italiano, ou à sua obra....


lôbrego | adj.

Escuro e medonho; triste; soturno....


metuendo | adj.

Que mete medo (ex.: escuridão metuenda)....


horripilante | adj. 2 g.

Que causa arrepio ou horripilação; que horripila (ex.: frio horripilante)....


lúgubre | adj. 2 g.

Relativo a luto (ex.: cortejo lúgubre; rezas lúgubres)....


medonho | adj. | n. m.

Que causa medo....


triste | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que aflige....


horror | n. m. | n. m. pl.

Sensação de medo que faz arrepiar o cabelo e a pele....


antro | n. m.

Cavidade natural subterrânea....


fragor | n. m.

Estrondo medonho....


tenebroso | adj.

Muito escuro, envolto em trevas....


profundo | adj. | n. m. | adv.

Cujo fundo está distante da superfície, da entrada ou da frente (ex.: águas profundas; mar profundo)....


Que causa medo (ex.: o som formidoloso da rebentação das ondas)....


visonha | n. f.

Aparição ou fantasma de figura medonha....


espantoso | adj.

Que causa espanto; inaudito, incrível; extraordinário; maravilhoso; imenso, enorme; medonho....



Dúvidas linguísticas



Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".




Gostaria de informar-lhes a respeito do nome "álibi" encontrado em vossa página. Consta, que "álibi" é uma palavra acentuada por ser uma palavra proparoxítona. Porém, devido ao latinismo, a mesma não apresenta nenhum tipo de acentuação. Para verificação da regra gramatical, ver MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, 37a. edição, EVANILDO BECHARA, página 92.
A palavra esdrúxula (ou proparoxítona) álibi corresponde ao aportuguesamento do latinismo alibi, que significa “em outro lugar”. O étimo latino, cuja penúltima vogal é breve, justifica a consagração desta forma com acento gráfico, sendo que o Vocabulário da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) e o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001) referem, respectivamente, que é inexacta ou incorrecta, a forma aguda (ou oxítona) alibi. A Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara (37ª ed. revista e ampliada, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002), regista a forma alibi, mas marca-a como latinismo, isto é, como forma cuja grafia é a mesma do étimo latino, não respeitando as regras ortográficas do português que obrigam à acentuação gráfica de todas as palavras esdrúxulas. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único dicionário de língua portuguesa que regista a forma alibi (como palavra grave e com a correspondente transcrição fonética diferente de álibi), averbando-a em linha a seguir a álibi, como variante não preferencial (segundo as indicações da introdução dessa obra).

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