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marnotos

marnotal | adj. 2 g.

Relativo a marnotas ou a salinas....


marroteiro | n. m.

Mestre ou chefe de marnotos....


pajão | n. m.

Instrumento de marnoto para alisar e comprimir a superfície dos montes de sal....


salineiro | n. m. | adj.

Pessoa que fabrica o sal ou que trabalha nas salinas....


marnota | n. f.

Terreno que pode ser alagado pela água do mar ou de um rio....


marnotagem | n. f.

Indústria de extracção de sal das salinas....


marnoteiro | n. m.

Mestre ou chefe de marnotos....


marnoto | adj. | n. m.

Relativo a salinas....


coque | n. m.

Cozinheiro de marnotos, nas margens do rio Sado....


tamanco | n. m.

Calçado aberto no talão, geralmente de sola de madeira e de couro forte....


passadouro | n. m.

Pequeno muro por onde os marnotos conduzem o sal, do tabuleiro para as eiras....


marmoto | adj. m. n. m.

Diz-se de ou uma espécie de castanheiro quase rebordão....


punho | n. m.

Cada uma das pás de madeira usadas pelos marnotos, uma em cada mão, para encher as canastras de sal....


apancar | v. tr.

Apagar com o ugalho, nos meios ainda moles das salinas, as pegadas do marnoto....


rapão | n. m.

Pessoa que apanha o lixo para estrumar....


rodar | v. tr. e intr.

Juntar ou trabalhar com o rodo (ex.: rodar os cereais; na salina, o marnoto estava a rodar)....


manajeiro | n. m.

O que dirige o trabalho da ceifa ou outro trabalho agrícola (ex.: o manajeiro fez sinal para voltarem ao trabalho)....


casula | n. f.

Vestimenta sem mangas nem gola que os padres põem sobre a alva e a estola....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Tenho uma dúvida acerca de uma conjugação perifrástica. Para exprimir a necessidade ou obrigatoriedade de praticar uma acção utiliza-se ter que ou ter de? Ou estão ambos correctos?
Em termos semânticos, as duas construções são usadas para designar a necessidade ou obrigatoriedade (e estão registadas em dicionários, nomeadamente no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências/Verbo, na edição portuguesa do Dicionário Houaiss, do Círculo de Leitores ou no Dicionário Aurélio, da Ed. Nova Fronteira). No entanto, a construção ter que é considerada por vezes como uma construção menos indicada, talvez por ser mais recente na língua.

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