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legalidade

anómalo | adj.

Que encerra anomalia....


autotutela | n. f.

Princípio jurídico segundo o qual a administração pública tem poder para analisar e avaliar os seus actos quanto à legalidade e ao mérito....


auditoria | n. f.

Fiscalização da legalidade ou da conformidade de uma actividade, de um serviço, de um sistema, de um processo, etc. (ex.: auditoria à privatização da companhia aérea; auditoria técnica ao funcionamento da barragem)....


legalismo | n. m.

Respeito à legalidade....


Exame ou conferência para reconhecer a validade ou a legalidade de....


escuro | adj. | n. m.

Que deixa dúvidas em relação à legalidade (ex.: anda metido em negócios escuros)....


legalista | adj. 2 g. n. 2 g.

Pessoa que pugna pela legalidade....


escuso | adj.

Que deixa dúvidas em relação à legalidade ou legitimidade (ex.: usou meios escusos; negócios escusos)....


licitude | n. f.

Conformidade ao direito; qualidade do que é lícito....


republiqueta | n. f.

País ou região em que há corrupção e desrespeito pela legalidade e pelo interesse público....


república | n. f.

País ou região em que há corrupção e desrespeito pela legalidade e pelo interesse público (expressão originalmente aplicada a países latino-americanos)....


extralegal | adj. 2 g.

Não contemplado na lei; que está fora da legalidade....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se abasurdido ou abazurdido existem na língua portuguesa. Já as vi escritas e já as ouvi, mas em vários dicionários nada encontro. Verifico que estão sempre num contexto em que significam atónito, espantado, etc.
O adjectivo abasurdido não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apesar de ter bastantes ocorrências em corpora e motores de pesquisa da Internet, com o significado de “espantado, surpreendido” (ex.: ela ficou abasurdida com a notícia; o comentário deixou-o abasurdido). É provável que a sua origem esteja no francês abasourdi, que significa “atordoado por um grande barulho” e “atordoado por algo surpreendente”. A grafia com s é preferencial, pelo facto de se manter fiel à grafia do étimo francês.

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