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l.

ancípite | adj. 2 g.

Que tem duas faces ou cabeças....


l. | abrev.

Abreviatura de linha....


dental | adj. 2 g. | n. m. | n. f.

Letra dental....


l | n. m. | adj. 2 g. | abrev. | símb.

Décima primeira letra do alfabeto português (ou décima segunda, se incluídos o K, W e Y)....


lambda | n. m.

Nome da décima primeira letra do alfabeto grego (λ, Λ), correspondente ao L do alfabeto latino....


lambdacismo | n. m.

Defeito da pronúncia da letra L....


LAN | n. m.

Conjunto de computadores ligados entre si numa área física relativamente delimitada e que têm acesso aos mesmos periféricos....


Acto ou efeito de palatalizar ou de se palatalizar (ex.: no dialecto madeirense é frequente a palatalização do [l] depois do [i], como em vila)....


realização | n. f.

O que se realizou ou se tornou real....


poleia | n. f.

Peça, geralmente em forma da letra L, destinada a sustentar prateleiras ou outros objectos (ex.: poleias para ar condicionado)....


tigreão | n. m.

Animal que resulta do cruzamento de um tigre macho com uma leoa....


LP | n. m. 2 núm.

Obra musical de longa duração, geralmente mais de 30 minutos, gravada em suporte físico (CD, vinil, etc.) ou digital....


alfabeto | n. m.

Qualquer série convencional....


algarismo | n. m.

Cada um dos sinais usados para representação gráfica de um número....


ele | n. m.

Nome da letra L ou l....


| n. m.

Designação dada à letra L ou l....


salatrim | n. m.

Tipo de gordura com baixo nível energético que constitui um ingrediente alimentar industrial....


URL | n. m.

Sequência de caracteres, em formato padronizado (ex.: o URL do Dicionário Priberam é https://dicionario.priberam.org/), usada como endereço de uma página de Internet, permitindo a localização e o acesso, através de um programa de navegação, de qualquer tipo de documento ou recurso alojado num servidor....


lalação | n. f.

Incapacidade de produzir o som [r] (como em caro), que é substituído pelo som [l] (como em calo)....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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