PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

itálico

sabino | n. m. | adj.

Dialecto itálico do sabélico, falado pelos sabinos....


itálico | adj. | adj. n. m.

Diz-se de ou forma de letra inclinada para a direita (ex.: os exemplos do dicionário estão em itálico; letra itálica)....


redondo | adj. | n. m. | adj. n. m. | adv.

Diz-se de ou letra ou tipo de uso geral para impressão, cujas hastes verticais são perpendiculares à base, por oposição ao itálico....


etiqueta | n. f.

Código ou sequência de caracteres que identifica dados ou fornece informações ou especificações numa parte de texto (ex.: <i> é uma etiqueta de formatação para o itálico)....


grifo | adj. n. m. | n. m.

Secção de uma publicação composta em itálico....


grifado | adj.

Que está em itálico (ex.: texto grifado)....


úmbrico | adj. | n. m.

Dialecto do ramo itálico falado na Úmbria; úmbrio....


saturno | n. m. | adj.

Planeta do sistema solar cuja órbita se situa entre as de Júpiter e Urano. [9,4 vezes o diâmetro equatorial da Terra; 95,2 vezes a sua massa. Como Júpiter, é formado principalmente por hidrogénio e hélio. É circundado por um vasto sistema de anéis formados por uma multidão de blocos de gelo misturado com poeiras, fragmentos minerais, etc. Conhecem-se-lhe mais de 20 satélites.] (Com inicial maiúscula.)...


grifar | v. tr.

Inclinar a letra para a direita ou compor em itálico (ex.: grifar o texto)....


italicizar | v. tr. e pron. | v. tr.

Inclinar a letra para a direita ou compor em itálico (ex.: italicizar o texto)....


volsco | adj. | n. m.

Relativo aos volscos, antigo povo do centro da Península Itálica....


osco | adj. | n. m.

Relativo aos oscos, antigo povo que habitava a Península Itálica, entre a Campânia e o território habitado pelos volscos....


sabélio | adj. n. m.

Diz-se de ou conjunto de dialectos da Península Itálica....


sabelo | adj. | n. m.

Relativo aos sabelos, antigo povo da Península Itálica....


sabélico | adj. | adj. n. m.

Relativo aos sabelos, antigo povo da Península Itálica....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Se entre vogais s vale z, o porquê de cozinha e certeza se escreverem com z e não s e o porquê de casa se escrever com s e não com z? Porquê, por exemplo, vaso, casinha, casita, vasito com s entre duas vogais e porquê, por exemplo, leãozinho, leãozito, cãozinho?
A ortografia do português, como a ortografia de qualquer língua, é um conjunto de regras convencionadas e artificiais que procuram reflectir o sistema fonológico e morfológico da língua, em muitos casos com invocação de motivos etimológicos, desconhecidos da maioria dos utilizadores da língua. Por este motivo, são normalmente os utilizadores da língua que mais lêem e escrevem quem melhor domina a ortografia, por desenvolverem uma memória e uma prática ortográfica.

A ortografia portuguesa só começou a ter alguma estabilidade a partir do final do séc. XIX, com o início das reformas ortográficas. A instabilidade anterior a esta altura poderá facilmente ser verificada em textos antigos, em dicionários etimológicos ou em dicionários com formas históricas, como o Dicionário Houaiss (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). Poderá verificar, por exemplo, que a grafia de casa se encontra atestada como casa em 1221, como quasa, em 1278, como caza, em 1352 ou como cassa, no séc. XIV. Este é apenas um exemplo, mas é possível encontrar casos afins, até no séc. XX, de grafias que nos parecerão muito estranhas, atendendo à ortografia actual, fixada sobretudo a partir da década de 40 do séc. XX, com o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu e com o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil.

A juntar a estes factores, e também decorrente deles, há o facto de a relação entre os sinais gráficos (as letras) e os sons por eles representados não serem unívocos. Para uma letra (ex.: s) pode então haver várias pronúncias (ex.: [s] em sal, [z] em casa, [S] em cais, [Z] em mesmo) e para um som (ex.: [s]) pode haver várias grafias (ex. sal, massa, macio, coçar, trouxe). Apesar do que foi dito anteriormente, há ortografias que decorrem de processos regulares de derivação etimológica, em muitos casos a partir do latim. Desta forma, o facto de a letra -s- se pronunciar [z] em contextos intervocálicos não invalida que a letra -z- possa ocorrer nesses mesmos contextos, por motivos etimológicos, sobretudo ligados à transformação, na passagem do latim ao português, de consoantes oclusivas latinas (o -c- latino tinha valor de [k]) em consoantes sibilantes antes das letras -e- e -i- (ex.: gallicia > galiza; judiciu(m) > juízo; luce(m) > luz; minacia > ameaça). Este fenómeno, designado assibilação, é comum a várias línguas neolatinas (ex.: judiciu(m) > judicieux [francês], juicio [espanhol]; minacia > menace [francês], amenaza [espanhol]).

Os últimos exemplos apresentados na dúvida colocada são diminutivos e apresentam dois sufixos distintos apostos à palavra ou ao radical. Nos casos de cão > cãozinho e de leão > leãozinho, leãozito, são utilizados os sufixos -zinho ou -zito. Nos casos de casa > casinha, casita e de vaso > vasito, aos radicais de cada uma das palavras foram acrescentados os sufixos -inho ou -ito e o -s- que aparece nestas palavras pertence ao radical e não ao sufixo diminutivo. Sobre os sufixos diminutivos, consulte ainda a resposta diminutivos (I).



Ver todas