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invalida

putativo | adj.

Que foi feito ou contraído indevidamente, mas de boa-fé, por ignorância dos motivos que o invalidam (ex.: casamento putativo)....


conquanto | conj. concess.

Introduz uma oração subordinada, indicando oposição em relação ao expresso na oração subordinante, mas sem a invalidar (ex.: ia viver para outro país, conquanto não fosse essa a sua vontade)....


Instrumento secreto pelo qual se invalida um instrumento público....


britar | v. tr.

Invalidar....


capar | v. tr.

Retirar ou invalidar os órgãos essenciais à reprodução animal....


dissolver | v. tr. | v. pron.

Anular, invalidar....


infirmar | v. tr.

Tirar a firmeza, a força ou a autoridade de....


prejudicar | v. tr. e pron. | v. tr.

Causar ou sofrer prejuízo....


contra-ordem | n. f.

Ordem que invalida a outra anterior....


estropiar | v. tr.

Derrear; maltratar; invalidar....


invalidar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tirar ou perder a validade....


invalidante | adj. 2 g.

Que invalida ou que serve para invalidar....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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