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intenções

fisgado | adj.

Apanhado com fisga....


infando | adj.

De que não se deve falar ou que não se deve referir, geralmente por causar horror....


malsão | adj.

Que tem más intenções....


nefando | adj.

Que não pode ou não deve ser falado ou referido, geralmente por causar horror....


para | prep.

Exprime direcção ou lugar de destino (ex.: arrancou para o Sul; a casa está virada para norte)....


pertinaz | adj. 2 g.

Que persiste ou não desiste da sua intenção ou vontade....


pervicaz | adj. 2 g.

Que persiste ou não desiste da sua intenção ou vontade....


Em que há propósito, intenção ou resolução prévia....


proposital | adj. 2 g.

Em que há propósito, intenção ou resolução prévia....


propenso | adj.

Que tende naturalmente para....


tepês | adj. 2 g.

Que persiste ou não desiste da sua intenção ou vontade....


ostensivo | adj.

Que se pode mostrar ou ostentar....


deliberado | adj.

Que se deliberou ou decidiu....


comissivo | adj.

Que resulta de uma acção voluntária....


basta | interj.

Expressão usada para interromper ou mostrar intenção de parar uma acção ou para fazer calar....


calculado | adj.

Que tem intenções ocultas ou inspiradas por interesse (ex.: o amor dele é calculado)....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).


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