PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

infração

infraccional | adj. 2 g.

Relativo a infracção (ex.: conduta infraccional)....


delito | n. m.

Infracção à lei, ao dever; crime; culpa....


desmando | n. m.

Infracção de ordens....


revista | n. f.

Recurso interposto para o Supremo Tribunal de Justiça por nulidades no processo ou por infracção da lei na sentença....


arguido | adj. | adj. n. m.

Que ou quem foi acusado por prática de crime ou de infracção....


cobrar | v. tr. | v. pron.

Executar a punição por uma falta ou infracção de que beneficiou uma equipa (ex.: cobrar um penálti)....


crime | n. m. | adj. 2 g.

Delito, facto repreensível, infracção de um dever....


falta | n. f.

Acto ou efeito de faltar....


quebra | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Infracção, transgressão....


co-arguido | n. m.

Pessoa que foi acusada juntamente com outrem por prática de crime ou de infracção....


incorrência | n. f.

Acto ou efeito de incorrer (ex.: incorrência em infracção penal; incorrências políticas)....


derrogar | v. tr. | v. intr.

Praticar actos com infracção (de lei, de regra, etc.)....


queimar | v. tr. | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e intr. | v. tr. e pron. | v. intr. | v. pron.

Cometer uma infracção que torna o evento nulo (ex.: queimar um salto; o piloto foi penalizado por queimar a partida)....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Na frase Os únicos defeitos dela são ser chata e teimosa estou em dúvida quanto ao uso da palavra único no plural.
O substantivo defeito é masculino (ex.: o copo tem um defeito) e o adjectivo único concorda em género e número com o substantivo que modifica (ex.: nestas férias não leu um único livro, vendeu as únicas jóias que possuía), pelo que a frase Os únicos defeitos dela são ser chata e teimosa está correcta.

Ver todas