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industria

eloquente | adj. 2 g.

Que exprime algo de forma clara sem recorrer a palavras (ex.: sorriso eloquente; os números são eloquentes: a emissão de gases industriais aumentou consideravelmente no último século)....


artesanal | adj. 2 g.

Que é feito sem recurso a meios sofisticados ou a técnicas elaboradas ou industriais....


mecanografia | n. f.

Método de peritagem ou de organização de documentos administrativos, de contabilidade, industriais ou comerciais, fundado na utilização de máquinas de contabilidade....


ETAR | n. f.

Infra-estrutura onde são tratadas as águas residuais, nomeadamente esgotos domésticos ou águas industriais....


bónus | n. m. 2 núm.

Vantagem que alguns comerciantes, industriais, empresas ou companhias concedem aos consumidores, associados ou subscritores....


cartel | n. m.

Consórcio de industriais ou de comerciantes....


Agrupamento e entendimento primeiro entre os industriais do mesmo ramo, para uma produção remuneradora de esforços e capital, depois entre a indústria e o comércio para uma distribuição racionalizada da produção....


produtor | adj. | n. m.

Pessoa ou entidade que promove produções industriais ou naturais....


franchise | n. m.

Exploração de produto, marca comercial ou serviço feita através de um contrato de franquia entre quem detém os direitos comerciais ou industriais e quem irá explorar esse produto, marca ou serviço, que implica geralmente um sistema de negócio fixo e pagamento de direitos....


autoclave | n. f.

Espécie de forno com diversas utilizações industriais....


Execução automática de tarefas industriais ou científicas sem intervenção humana intermediária, desde o mais simples, como a regulação da temperatura de um forno, até aos mais complexos, como os que são geralmente assumidos por ordenadores para a gestão de um estabelecimento de crédito....


indústria | n. f.

Arte, manha ou destreza para atingir os objectivos....


industrial | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo a indústria (ex.: zona industrial)....


tecnologia | n. f.

Ciência cujo objecto é a aplicação do conhecimento técnico e científico para fins industriais e comerciais....


franquia | n. f.

Exploração de produto, marca comercial ou serviço feita através de um contrato entre quem detém os direitos comerciais ou industriais e quem irá explorar esse produto, marca ou serviço, que implica geralmente um sistema de negócio fixo e pagamento de direitos....


estireno | n. m.

Hidrocarboneto muito usado no fabrico de materiais sintéticos industriais....


PET | n. m.

Material termoplástico usado na produção de embalagens industriais....


franchisado | adj. n. m.

Que ou quem tem a exploração de um produto, uma marca comercial ou um serviço, feita através de um contrato com quem detém os direitos comerciais ou industriais, geralmente num sistema de negócio fixo e com pagamento de direitos (ex.: empresa franchisada; o franchisado teve de fazer um investimento considerável)....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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