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golpito

de | prep.

Une ao nome o seu complemento (ex.: folha de papel) e estabelece relação de matéria (ex.: feito de pedra); instrumento (ex.: golpe de espada); modo (ex.: deitado de costas); procedência ou lugar donde (ex.: vir de Lisboa); causa (ex.: morreu de medo); agente (ex.: amado de todos), etc....


lancinante | adj. 2 g.

Que se faz sentir por picadas ou golpes internos....


trape | interj.

Voz imitativa que exprime o som de golpe ou pancada....


-plegia | elem. de comp.

Exprime a noção de paralisia (ex.: hemiplegia)....


tipo- | elem. de comp.

Exprime a noção de impressão (ex.: tipofotografia)....


Erro ou acidente na execução do delito que leva o criminoso a atingir pessoa diversa da que pretendia ofender....


Volver de olhos; espreitadela; olhadela furtiva....


Relativo a ou próprio de telenovela (ex.: foi um golpe digno do melhor estilo telenovelesco)....


cabalino | adj.

Relativo a cavalo (ex.: espécies cabalinas)....


batuque | n. m.

Acto ou efeito de batucar....


beiçolada | n. f.

Golpe violento, de mão aberta sobre os beiços....


cagada | n. f.

Acto de defecar....


calagouçada | n. f.

Pancada ou golpe com calagouça ou calagouço....


cambadela | n. f.

Acto ou efeito de cambar....


cambapé | n. m.

Movimento ou golpe com o pé ou a perna para derrubar ou fazer tropeçar alguém....


chaga | n. f.

Ferida que supura....



Dúvidas linguísticas



Diz-se o meu cabelo foi corto ou o meu cabelo foi cortado?
O verbo cortar apenas admite o particípio passado cortado, pelo que, das frases que refere, a única correcta é o meu cabelo foi cortado.



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].


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