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gasolina

buzinaço | n. m.

Manifestação em que se acciona um conjunto grande de buzinas, geralmente de modo concertado e como forma de protesto (ex.: buzinaço contra o alto preço da gasolina). [Equivalente no português de Portugal: buzinão.]...


gasolina | n. f. | n. m.

Barco com motor accionado a gasolina....


jerricã | n. m.

Contentor portátil para transporte de líquidos, geralmente com formato de paralelepípedo (ex.: transportava um jerricã de 20 litros de gasolina no tractor)....


aditivo | adj. | n. m.

Aquilo que se acrescenta a algo, geralmente para alterar determinadas características (ex.: aditivo alimentar; gasolina com aditivos)....


napalm | n. m.

Gasolina gelificada com palmitato de sódio ou de alumínio empregada no carregamento de projécteis incendiários....


depósito | n. m.

Reservatório destinado a um líquido (ex.: depósito de água; depósito de gasolina)....


octano | n. m.

Hidrocarboneto saturado (C8H18) que existe na gasolina....


posto | adj. | n. m.

Vestido, enfeitado....


hexano | n. m.

Hidrocarboneto saturado cuja molécula contém 6 átomos de carbono, usado como solvente e um dos componentes da gasolina....


súper | adj. 2 g. n. f.

Diz-se de ou gasolina de qualidade superior, com um índice de octana que se aproxima e por vezes ultrapassa 100....


antidetonante | adj. 2 g. n. 2 g.

Diz-se da ou substância que se junta à gasolina, a fim de que esta não detone quando submetida a alta pressão nos motores de explosão....


vector | n. m. | adj. 2 g. n. m.

Forma intermediária (electricidade, hidrogénio, gasolina, metanol, etc.) Na qual é transformada a energia de uma fonte primária para o seu transporte, seu armazenamento, antes da utilização....


octana | n. f.

Hidrocarboneto saturado (C8H18) que existe na gasolina....


bife | n. m.

Estar em situação difícil; estar em apuros (ex.: se a gasolina acabar, estamos feitos ao bife)....


disparar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Aumentar rapidamente (ex.: o preço da gasolina disparou)....


Gasolina de qualidade superior, com um índice de octana que se aproxima e por vezes ultrapassa 100....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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