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frequentador

igrejeiro | adj.

Frequentador de igrejas; santarrão; beato....


palestrita | n. 2 g.

Frequentador das palestras ou dos ginásios da Grécia e Roma....


sacrista | n. 2 g.

Pessoa muito devota ou frequentadora habitual de igrejas....


bengaleiro | n. m.

Local, num estabelecimento público, onde são guardadas bengalas, guarda-chuvas ou abrigos dos frequentadores....


papa-hóstias | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa que comunga frequentemente; pessoa que denota grande devoção religiosa ou é frequentador habitual de igrejas....


habitué | n. m.

Frequentador constante ou assíduo (ex.: ele era um habitué daquele restaurante)....


baladeiro | adj. | n. m.

Pessoa que gosta de sair à noite para se divertir, sendo frequentador regular de bares, concertos, discotecas, etc....


beato | adj. n. m.

Que ou quem denota grande devoção religiosa ou é frequentador habitual de igrejas....


carola | n. m. | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é muito devoto ou frequentador habitual de igrejas....


corrilheiro | n. m.

Promotor ou frequentador de corrilhos....


goliardo | adj. n. m. | adj.

Que ou quem é frequentador de tabernas ou leva vida ociosa....


| adj. 2 g. | adv. | n. m.

Que não tem habitantes, ocupantes ou frequentadores (ex.: lugares sós; ruas sós)....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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