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fornalhas

chegador | n. m.

O que mete lenha ou carvão nas fornalhas....


gasogénio | n. m.

Fornalha especial que queima incompletamente o combustível e na qual se geram os gases para os fornos de recuperação de calor onde são consumidos....


foguista | n. m.

Indivíduo encarregado de alimentar as fornalhas das caldeiras nas fábricas, nas locomotivas, nos navios de vapor, etc....


fogueiro | n. m.

Indivíduo encarregado de alimentar as fornalhas das caldeiras nas fábricas, nas locomotivas, nos navios de vapor, etc....


forja | n. f.

Oficina ou local onde se trabalha o metal ou onde trabalha o ferreiro....


fornalheiro | n. m.

Indivíduo que alimenta a fornalha de uma caldeira de destilação....


bueiro | n. m.

Buraco, rego ou cano para esgoto de águas....


frágua | n. f.

Fornalha de ferreiro....


forno | n. m.

Construção de alvenaria ou de tijolo em forma de abóbada, que se aquece para cozer pão, assar carnes, etc....


fornalha | n. f.

Parte do fogão própria para assar....


fogareiro | n. m.

Fogão portátil, com uma ou duas bocas....


braseiro | n. m.

Recipiente próprio para colocar brasas para aquecer um aposento....


clínquer | n. m.

Material que resulta da calcinação de uma mistura de argila e calcário e que, depois de moagem, é o principal componente do cimento....


crivo | n. m.

Utensílio circular com fundo reticulado de arame, para separar ou limpar grãos e sementes (ex.: crivo de milho)....


grelha | n. f.

Barras que firmam o fundo do recipiente das fornalhas, dos fogareiros, etc....


braseira | n. f.

Recipiente onde se colocam brasas para aquecer um aposento....



Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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