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folhosa

saltério | n. m.

Antigo instrumento musical de cordas....


omaso | n. m.

Terceira divisão do estômago dos ruminantes....


entrefolho | n. m. | n. m. pl.

Escaninho, esconderijo....


estreleira | n. f.

Planta perenifólia (Argyranthemum pinnatifidum) da família das compostas, de ramos folhosos na parte superior, folhas glabras e flores brancas, endémica do arquipélago da Madeira....


cabrinha | n. f.

Espécie de feto (Davallia canariensis) que se desenvolve no tronco de árvores folhosas, entre rochas musgosas ou noutros locais frescos e húmidos....


livro | n. m.

Conjunto de folhas de papel, em branco, escritas ou impressas, soltas ou cosidas, em brochura ou encadernadas....


folioso | adj.

Em que há folia, diversão....


folho | n. m. | n. m. pl.

Guarnição que cai sobreposta a uma parte do vestuário....


ruminante | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Que rumina (ex.: mastigação ruminante; pensamentos ruminantes)....


Espécie de feto (Davallia canariensis) que se desenvolve no tronco de árvores folhosas, entre rochas musgosas ou noutros locais frescos e húmidos....


folhoso | adj. | n. m.

Que tem muitas folhas....


folhosa | adj. f. n. f.

Diz-se de ou árvore angiospérmica que tem folhas largas, normalmente caducas, e copa geralmente arredondada (ex.: árvore folhosa; os carvalhos e os eucaliptos são folhosas)....


Peixe (Phycodurus eques) da família dos singnatídeos, com cerca de 30 cm de comprimento, de focinho tubular muito comprido, corpo esguio e longo revestido de vários apêndices ramificados e achatados que lembram algas, usados como camuflagem, encontrado nas águas temperadas das costas sul e oeste da Austrália....



Dúvidas linguísticas



Gostava de saber o emprego das maiúsculas na língua portuguesa.
O uso das maiúsculas está regulamentado para o português europeu nas bases XXXIX a XLVII do Acordo Ortográfico de 1945, a que poderá aceder seguindo a hiperligação.

O Acordo Ortográfico de 1990 altera, através da sua Base XIX, alguns usos decorrentes das disposições de 1945, nomeadamente a não obrigatoriedade de maiúsculas em meses e estações do ano.




A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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