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favorita

queridinho | n. m.

Pessoa preferida de alguém....


cortesã | n. f.

Favorita ou amante de soberano....


hobby | n. m.

Actividade favorita que serve de derivativo às ocupações habituais....


privado | adj. | n. m.

Que é condicionado ou reservado (ex.: acesso privado a um edifício)....


azarão | n. m.

Cavalo em que poucos apostam por ter menos hipóteses de ganhar uma corrida....


nepote | n. m.

Sobrinho do papa....


favorita | n. f. | n. f. pl.

Mulher predilecta do senhor de um harém....


fulo | adj. | n. m.

Diz-se da cor oposta à favorita (no bóston)....


privança | n. f.

Estado de quem é favorito ou valido; intimidade....


contrapé | n. m.

Pé que é o único apoio do corpo durante um movimento em que o outro pé está levantado ou é movimentado....


valido | adj. n. m.

Que ou quem recebe favor ou protecção de um indivíduo rico ou poderoso....


favorito | adj. n. m.

Que ou o que é objecto da preferência de alguém....


querido | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que é alvo de estima....


protegido | adj. n. m.

Que ou aquele que recebe protecção....


sultana | n. f.

Favorita do sultão que dele teve algum filho....


chuchu | n. m.

Planta trepadeira (Sechium edule) da família das cucurbitáceas....


outsider | n. 2 g.

Concorrente cujas hipóteses de ganhar uma competição são reduzidas, mas não negligenciáveis (por oposição a favorito)....


favoritismo | n. m.

Sistema em que o favor predomina sobre a equidade....


ai-jesus | n. m. 2 núm. | interj. n. m. 2 núm.

Aquele ou aquilo que é preferido ou o mais querido de alguém (ex.: na escola, ele era o ai-jesus dos professores)....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


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