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falador

farfalhante | adj. 2 g.

Que faz ruído semelhante ao da folhagem agitada pelo vento....


loquaz | adj. 2 g.

Verboso; muito falador....


mudo | adj.

Que não tem uso da palavra oral ou da capacidade de falar....


chocalho | n. m.

Indivíduo falador e intriguista....


faladeira | n. f.

Mulher que fala muito; tagarela....


pega | n. f.

Pessoa faladora....


prosa | n. f. | adj. 2 g.

Falador, faroleiro....


calado | adj. | n. m.

Que se calou....


indiscreto | adj. | n. m.

Falador, mexeriqueiro....


tarelo | n. m.

Tagarela, falador presumido....


bacharela | n. f.

Mulher que é considerada muito faladora ou sabichona....


badalão | n. m.

Homem muito falador que não diz coisas sensatas....


espalha | n. m.

Indivíduo muito falador....


grulhento | adj. | n. m.

Que grulha, que é muito falador....




Dúvidas linguísticas



Os vocábulos disfrutar e desfrutar existem? Qual a diferença?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a forma correcta é desfrutar e não disfrutar.



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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