Dicionário Priberam Online de Português Contemporâneo
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
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Pesquisa por "expoente" nas definições

exponencial | adj. 2 g.
    Que tem expoentes ou é relativo a expoente (ex.: cálculo exponencial)....

homogéneo | adj.
    Cujos expoentes têm soma igual....

quadrado | adj. | n. m.
    Que tem dois como expoente (ex.: raiz quadrada)....

logaritmo | n. m.
    Expoente da potência a que se deve elevar uma base constante para achar um número proposto....

expoente | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.
    Que ou quem expõe ou alega....

exponente | adj. 2 g. n. m.
    Que ou quem expõe ou alega....

curva | n. f.
    Curva que, num sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, é uma exponencial com expoente quadrático negativo....

o | n. m. | adj. 2 g. | símb.
    Usa-se em forma de expoente de um número para indicar que se trata de um numeral ordinal (ex.: ficou em 11.º) e por vezes é usado em vez do símbolo ° para simbolizar grau ou graus....

grau | n. m.
    Expoente....

Dúvidas linguísticas


Agradeço que esclareçam se as frases que se seguem estão correctas: 1 - Quem vai ao cinema é a Maria e o João. 2 - Quem vai ao cinema são a Maria e o João. Sempre pensei que a frase correcta fosse a segunda, tendo em conta que o sujeito está no plural e que o verbo deve concordar com o sujeito. No entanto, debati a questão com uma amiga e não conseguimos chegar a um consenso.
Considera-se mais correcta a frase Quem vai ao cinema são a Maria e o João.

A questão colocada diz respeito a uma frase que contém uma estrutura copulativa de identificação (equivalente a isto é aquilo [=Quem vai ao cinema são/é a Maria e o João]). Esta estrutura constitui uma das construções de clivagem possíveis em português (sobre este assunto, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de MATEUS et al., 5.ª ed. Editorial Caminho, 2003, pp. 685 e seguintes), designada por construção pseudoclivada.

A frase em apreço (Quem vai ao cinema são/é a Maria e o João) é equivalente, do ponto de vista semântico e informativo, à frase A Maria e o João vão ao cinema, havendo um constituinte que é posto em destaque através de uma oração subordinada relativa substantiva sem antecedente (Quem vai ao cinema). O pronome pessoal quem é um pronome de terceira pessoa do singular e obriga o verbo a concordar com ele dentro da oração subordinada - no caso em análise trata-se da forma do presente do indicativo (vai) do verbo ir (sobre quem como sujeito da oração, poderá consultar também as respostas sou eu quem e fui eu quem).

Toda a oração subordinada constitui por sua vez o predicativo do sujeito da oração subordinante, com uma inversão da ordem canónica da frase:
[Quem vai ao cinema]Predicativo do sujeito [são/é]Verbo copulativo [a Maria e o João]Sujeito.
A identificação do sujeito e do predicativo do sujeito pode ser feita com a retoma do sujeito da frase A Maria e o João vão ao cinema e com a pronominalização do predicativo do sujeito através do pronome demonstrativo invariável o (ex.: A Maria e o João são-no; *Quem vai ao cinema é-o). Sobre os testes de identificação do sujeito e do predicativo do sujeito, poderá ainda consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de MATEUS et al., pp. 281-284 e pp. 290-292.

A ordem canónica da frase será então:
[A Maria e o João]Sujeito [são/é]Verbo copulativo [quem vai ao cinema]Predicativo do sujeito.
Assim é possível verificar que a concordância verbal com o sujeito composto (a Maria e o João = eles) está correcta e é preferencial (Quem vai ao cinema são a Maria e o João), pois respeita a regra geral de concordância com sujeitos compostos, não havendo motivo para a concordância com o predicativo do sujeito (*A Maria e o João é quem vai ao cinema = Quem vai ao cinema é a Maria e o João).

A concordância dos verbos copulativos é problemática em português, motivo pelo qual a frase Quem vai ao cinema é a Maria e o João pode ser considerada gramatical, se se considerar que nesse caso o verbo concorda com o predicativo do sujeito em posição pós-verbal (sobre este assunto, pode consultar também a resposta verbo predicativo ser), mas dificilmente um falante poderá considerar gramatical a substituição do sujeito composto pelo pronome pessoal correspondente (*Quem vai ao cinema é eles).




Na definição astronômica da palavra Equinócio no dicionário, não haverá um equívoco?
Quando se diz:
Astr., ponto da órbita da Terra em que se regista uma igual duração do dia e da noite, e que ocorre nos dias 21 de Março (equinócio da Primavera) e 23 de Setembro (equinócio do Outono).
Aos 21 de março não seria equinócio de outono e aos 23 de setembro não seria equinócio de primavera?
As locuções equinócio da Primavera e equinócio do Outono são designações do domínio da Astronomia e dizem respeito a fenómenos que ocorrem em determinada altura do ano. Assim, o que é designado por equinócio da Primavera (também designado por equinócio vernal ou ponto vernal) corresponde ao fenómeno que ocorre na Primavera, sendo que no hemisfério norte este fenómeno ocorre em Março e no hemisfério sul em Setembro. A mesma diferença acontece com a designação equinócio do Outono.

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP), cujo conteúdo é da responsabilidade da Texto Editores, é um dicionário vocacionado para um público português, pelo que as definições privilegiam os dados relativos ao hemisfério norte, ainda que uma referência às datas para o hemisfério sul pudesse completar ainda mais a definição.

Palavra do dia

fa·le·na |ê|fa·le·na |ê|


(grego fálaina, -as ou fállaina, -as, espécie de lagarta)
nome feminino

[Entomologia]   [Entomologia]  Designação dada a várias espécies de borboletas nocturnas da família dos geometrídeos.

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in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/Pesquisar/expoente [consultado em 31-05-2023]