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esvaziada

portanto | conj.

Palavra esvaziada de sentido que se usa ou se repete no discurso, geralmente de forma inconsciente ou automática, como bordão linguístico (ex.: digamos que o autor, portanto, até é inovador, quer na forma como aborda o tema, quer na estrutura, portanto, narrativa)....


exauriente | adj. 2 g.

Que exaure ou causa exaurimento....


Relativo à urodinâmica ou ao estudo do armazenamento, transporte, retenção e esvaziamento da urina na bexiga e na uretra (ex.: avaliação urodinâmica; estudo urodinâmico)....


estanco | adj. | n. m.

Que se estancou....


supernova | n. f.

Termo impróprio aplicado a certas categorias de estrelas, análogas às novae, que uma espécie de explosão esvazia de uma só vez de toda a sua energia nuclear e que apresentam subtilmente uma magnitude considerável....


| n. 2 g. | interj.

Palavra esvaziada de sentido que se usa ou se repete no discurso, geralmente de forma inconsciente ou automática, como bordão linguístico (ex.: ele estava a falar, pá, mas não se percebia, pá, não se percebia mesmo nada, pá)....


urodinâmica | n. f.

Estudo do armazenamento, transporte, retenção e esvaziamento da urina na bexiga e na uretra....


intubação | n. f.

Introdução de um tubo por um canal ou uma cavidade natural, geralmente pela traqueia, para permitir a circulação de ar, ou através do esôfago, para permitir alimentação ou esvaziar o conteúdo do estômago (ex.: intubação gástrica; intubação traqueal)....


vazante | adj. 2 g. | n. f.

Que vaza....


exausto | adj.

Que se exauriu; que está sem forças, físicas ou psicológicas....


borracha | n. f.

Substância elástica e resistente que provém da coagulação do látex de diversas plantas dos países tropicais e em especial dos géneros Ficus e Hevea....


exaustor | n. m.

Aparelho eléctrico para retirar o ar viciado ou malcheiroso de qualquer compartimento....


Órgão interno, localizado na região dorsal dos peixes ósseos, que consiste numa espécie de saco que se enche ou esvazia de ar, facilitando a sua subida ou descida na água....


desencher | v. tr.

Tornar vazio ou menos cheio....


despejar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Vazar....


entornar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Inclinar (um vaso) para principiar a esvaziá-lo....


entubar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr.

Dar ou tomar a forma de tubo (ex.: entubou a chapa metálica; a folha entubou-se)....


escouçar | v. tr.

Procurar com diligência; bater com varas (linho enriado)....



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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