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encerásseis

encerado | adj. | n. m.

Coberto ou revestido de cera....


enceradora | n. f.

Aparelho electrodoméstico para encerar....


códice | n. m.

Volume antigo manuscrito (particularmente se trata de história) organizado em cadernos, solidários entre si por cosedura e encadernação....


tábula | n. f.

Mesa, geralmente para jogo ou refeições....


cerato | n. m.

Forma farmacêutica em que entra cera e óleo....


políptico | n. m. | adj.

Suporte de escrita na Roma antiga, composto por várias tábuas enceradas, sobre que se escrevia com um estilete....


encerador | adj. n. m.

Que ou aquele que encera....


tabuinha | n. f. | n. f. pl.

Tábua muito delgada e curta....


encerar | v. tr.

Misturar ou untar com cera....


pugilar | n. m.

Tábua encerada usada na Roma antiga para escrever....


estilo | n. m. | n. m. pl.

Espécie de estilete com que se escrevia nas tábuas enceradas....


cerol | n. m.

Massa de cera, pez e sebo para encerar fios ou linhas....


avental | n. m.

Peça de roupa que consiste num resguardo de tecido ou de pele, com ou sem peitilho, que se amarra à cintura e que serve para proteger a roupa enquanto se desempenham determinadas tarefas, domésticas ou profissionais....


fio | n. m. | n. m. pl.

Fibra ou filamento de matéria têxtil....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se se pode distinguir a palavra 'garnisé' em garniso (masc) e garnisa (fem.) A dúvida prende-se quanto à forma de distinguir quanto ao género.
A palavra garnisé, para além de adjectivo uniforme (ex.: galo garnisé, galinha garnisé), pode também ser usada como substantivo comum de dois (possui uma mesma forma para os dois géneros), flexionando apenas em número (ex.: tinha algumas garnisés na capoeira; o garnisé cantou) e não apresentando, portanto, as flexões de género que refere. Neste tipo de substantivos, o feminino ou o masculino é indicado pelos determinantes com que coocorrem (nos exemplos acima, algumas e o), que flexionam em género, consoante o sexo do referente.

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