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encalhar

encalhe | n. m.

Acto de encalhar....


encalho | n. m.

Lugar onde o navio encalha....


arrojado | adj. | n. m.

Que se arremessou ou arrojou....


varado | adj. | n. m.

Que se varou....


encalhado | adj. | adj. n. m.

Varado na praia, com a quilha em seco; detido....


desencalhar | v. tr. | v. intr. e pron. | v. intr.

Pôr na água, a bavegar ou a flutuar....


embarrancar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Encalhar, esbarrar; ir de encontro a um lugar de que não se sai facilmente....


safar | v. tr. | v. pron.

Tirar para fora; extrair....


ensecar | v. tr. | v. intr.

Pôr em seco (ex.: ensecar o navio para pintura)....


encalhar | v. tr. e intr. | v. intr.

Fazer ficar ou ficar em seco, num baixio, num escolho ou num banco de areia, sem poder navegar ou flutuar (ex.: a tempestade pode encalhar o barco; a embarcação encalhara nas rochas durante a noite)....


varar | v. tr. e intr. | v. tr.

Pôr ou ficar em seco (ex.: tenho de varar o barco todos os anos para manutenção; a embarcação varou)....




Dúvidas linguísticas



Vi hoje na TV (RTP 1 - Falar bem português) que maçapão se escreve com ç e não com ss. No vosso dicionário on-line aparece com o mesmo significado escrito das duas maneiras. Está correcto ou a RTP 1 está errada?
Os dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, o Dicionário Houaiss ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, registam ambas as variantes gráficas (massapão e maçapão). No entanto, de acordo com o Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, a variante maçapão deve ser preferível à variante massapão, porque se trata de palavra com origem no castelhano mazapán, que por sua vez derivaria do árabe, o que prescreveria a grafia com ç e não com s duplo.



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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