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empena

empenado | adj.

Deformado ou torcido....


empena | n. f.

Parede lateral de um edifício, geralmente sem janelas ou aberturas, através da qual um edifício pode encostar a outro (ex.: empena cega)....


empeno | n. m.

Estado da madeira empenada....


taleira | n. f.

Peça de madeira que une as falcas das carretas de artilharia....


desempeno | n. m.

Operação de desempenar....


perro | adj. | n. m.

Que não desliza ou cujo normal funcionamento oferece resistência ao movimento....


outão | n. m.

Parte lateral de um edifício....


oitão | n. m.

Parte lateral de um edifício....


cego | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que não tem janelas ou aberturas (ex.: arco cego; empena cega; parede cega)....


corcar | v. tr. e intr.

Torcer ou curvar-se, a madeira, por acção do calor ou da humidade....


desempenar | v. tr. | v. pron.

Tirar o empeno; endireitar, nivelar....


empenar | v. tr., intr. e pron.

Torcer-se, curvar-se (a madeira), por acção do calor ou da humidade....


empenar | v. intr. e pron. | v. tr. e pron.

Criar penas....


encolar | v. tr. | v. intr.

Empenar, curvar-se (a madeira)....


enjambrar | v. intr.

Empenar ou torcer (falando-se de tábua)....


vira | n. f.

Tira estreita de couro que reforça o contorno da empena do calçado, entre a palmilha e a sola....


torto | adj. | adv. | n. m.

Que está oblíquo, inclinado, flectido ou empenado....




Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


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