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embarca

Que oferece menor resistência à água ou ao ar (ex.: forma aerodinâmica, embarcação aerodinâmica)....


cifado | adj.

Que está aparelhado ou abastecido para navegar (ex.: embarcação cifada)....


inavegável | adj. 2 g.

Que não pode ser sulcado por embarcações; em que não se pode navegar (ex.: rio sazonalmente inavegável)....


navegável | adj. 2 g.

Que se pode percorrer em barco; acessível a embarcações (ex.: canal navegável; percorreu a extensão navegável do rio)....


raseiro | adj.

Que tem pouco fundo (ex.: embarcação raseira)....


trincado | adj.

Sobreposto (diz-se dos cantos do tabuado, no fundo das embarcações ou das tábuas do costado sobrepostas)....


abatelado | adj.

Semelhante a um batel (ex.: embarcação abatelada)....


boieiro | adj.

Diz-se de embarcação que flutua bem mesmo em águas pouco profundas (ex.: barco boieiro)....


vélico | adj.

Relativo a vela (ex.: a embarcação tem uma área vélica de 47,5 m2; plano vélico)....


electrossolar | adj. 2 g.

Que é movido a energia eléctrica proveniente da luz solar (ex.: embarcação electrossolar)....


arpéu | n. m. | n. m. pl.

Gancho para aferrar embarcações....


arribada | n. f.

Entrada de embarcação num porto, por motivo de força maior....


arrombada | n. f.

Borda falsa com que se alteia a borda da embarcação....


barcaça | n. f.

Embarcação larga e pouco funda, destinada a serviços auxiliares de navegação....


barinel | n. m.

Antiga embarcação pequena, à vela e a remos, anterior à caravela....


barandar | n. m.

Aparelho para equilibrar pequenas embarcações quando há mar grosso....


bartedouro | n. m.

Espécie de pá cavada em escudela com que se despeja a água que entra nas embarcações....


batel | n. m.

Pequena embarcação, geralmente fluvial....




Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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