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domaria

rebiteso | adj.

Que não se pode domar ou dominar....


Em causa própria (ex.: pleitear pro domo sua); título de uma oração de Cícero, depois de voltar do exílio, contra o patrício Clódio, que lhe fizera confiscar os bens....


potranca | n. f.

Égua com menos de dois anos....


bravio | adj. | n. m.

Que não foi domado ou domesticado....


cúpula | n. f.

Parte hemisférica, interna e côncava que cobre um espaço circular ou poligonal....


domo | n. m.

Parte superior e exterior da cúpula de um edifício....


doma | n. f.

Acto ou efeito de domar....


domação | n. f.

Acto ou efeito de domar....


repasse | n. m.

Acto ou efeito de repassar....


redomão | n. m.

Cavalo novo que já foi montado algumas vezes para se domar....


beluária | n. f.

Zona do circo romano onde ficavam as feras....


repasso | n. m.

Acto ou efeito de repassar....


enfreador | adj. n. m.

Que ou aquele que enfreia....


bagualão | adj. n. m.

Diz-se de ou cavalo domado recentemente, que ainda não inspira confiança....


indómito | adj.

Que não se domou ou domesticou (ex.: animal indómito)....


apagar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. intr. e pron.

Fazer acabar ou desaparecer a luz ou o lume de (ex.: apague o cigarro; a vela é pequena, apaga rápido; o segundo fósforo também se apagou)....


domar | v. tr. | v. pron.

Amansar à força....


gadiçar | v. tr.

Tornar gadiço; habituar a ser montado....


humanizar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tornar(-se) humano; dar ou ganhar atributos humanos (ex.: com o decorrer da narrativa, o autor procura humanizar o anti-herói; nas fábulas, os animais humanizam-se)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



A minha dúvida é a seguinte: o singular, em português claro, da palavra "sandwich" é sande ou sandes. Esta dúvida deve-se ao facto de que algumas pessoas usarem "sande" e outras usarem "sandes"! Na minha opinião, o singular será "sande". Espero não estar enganado! Sei que não é uma dúvida que irá salvar a Humanidade mas gostava de que me esclarecessem!
As palavras sande e sandes são sinónimas de sanduíche, o aportuguesamento da palavra inglesa sandwich. As duas formas, sande e sandes, são obtidas por truncação (processo de formação de palavras que consiste na redução de um termo sem alteração do seu significado ou da sua categoria gramatical) do substantivo sanduíche, sendo que no caso de sandes se verifica o acréscimo paragógico de um -s expressivo.

O plural de sande forma-se de modo regular, acrescentando um s ao final da palavra (ex.: comeu uma sande de fiambre / comeu duas sandes de fiambre), enquanto a palavra sandes é invariável em número, isto é, a forma singular é igual à forma plural (ex.: a sandes de frango estava deliciosa / as sandes de frango estavam deliciosas). Em português, existem vários casos de pares de variantes em que uma delas flexiona em número e a outra, que corresponde graficamente ao plural da primeira, é invariável em número, tais como cosmo / cosmos, lava-loiça / lava-loiças ou pobretana / pobretanas.


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