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dicarem

dique | n. m.

Construção para deter a passagem das águas ou para retê-las em determinada direcção....


bizu | n. m. | adj. 2 g.

Pessoa de quem se omite ou desconhece o nome....


plá | n. m.

Indicação ou informação útil, geralmente pouco divulgada....


amota | n. f.

Aterro ou dique à borda de um rio, destinado a impedir inundações....


estacaria | n. f.

Grande quantidade de estacas....


marachão | n. m.

Aterro ou dique à borda de um rio, destinado a impedir inundações....


mota | n. f.

Terra amontoada ao pé do tronco ou da haste da planta....


ourique | n. m.

Dique principal de uma bolanha, geralmente feito de lama e paus, que controla a entrada e saída de água nos arrozais (ex.: a manutenção do ourique implica muito trabalho)....


algibé | n. m.

Nas salinas, segunda bacia rectangular para armazenar água, separada por um dique feito de torrão e lama....


algibe | n. m.

Reservatório para recolha de água pluvial....


candum | n. m.

Ruptura em dique ou valado, produzida por chuvas....


pólder | n. m.

Região baixa e plana, pantanosa ou conquistada ao mar e protegida por diques, característica dos Países Baixos....


gefirofobia | n. f.

Medo patológico de pontes e viadutos....


dica | n. f.

Indicação ou informação útil, geralmente pouco divulgada....


registo | n. m.

Qualquer livro público ou particular onde se inscrevem factos ou actos que se querem conservar arquivados....


dicar | v. tr.

Dedicar, consagrar....


exercer | v. tr. | v. tr. e intr.

Preencher tarefas, cargos ou deveres (ex.: exerceu diversas funções na empresa)....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Porque é que há uma insistência tão grande em dizer deslargar, destrocar, etc? Há alguma razão que eu desconheça? Na minha modesta opinião estas palavras são insultos à nossa bela língua portuguesa. Estarei certa?
O prefixo des-, para além de exprimir as noções de afastamento (ex.: desabafar, deslocar), negação ou privação (ex.: desacordar, desagradável), cessação (ex.: desimpedir, desacelerar) ou separação (ex.: descascar, desfolhar), é também utilizado na língua portuguesa como partícula de reforço. Assim, poderá encontrar em dicionários de português palavras como desabalar, destrocar ou desinquieto, registadas devido à sua frequência, apesar de serem geralmente aceitáveis apenas em contextos mais informais e na oralidade. O falante deverá sempre adequar a utilização destas palavras ao nível de língua apropriado.

Existem outros prefixos na língua com esta função de reforço. São os chamados prefixos protéticos, porque não acrescentam valores semânticos às palavras às quais se apõem (ex.: amostrar, assoprar).


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