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destapem

alfurja | n. f.

Pátio interior, destapado, que deixa passar a luz a e o ar....


apocalipse | n. m.

Livro da Bíblia com as revelações feitas a São João Evangelista. (Com inicial maiúscula.)...


abrir | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer cessar o estado de fechado (ex.: abri as janelas)....


cegar | v. tr. e intr. | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. tr.

Tirar ou perder a visão; tornar ou ficar cego (ex.: foi um acidente que o cegou; com a evolução da diabetes, acabou por cegar)....


desabafar | v. tr. | v. intr.

Destapar; desagasalhar-se....


descobrir | v. tr. | v. tr. e pron. | v. intr. | v. pron.

Achar o ignorado, o desconhecido ou o oculto....


destampar | v. tr. | v. intr.

Destapar; tirar a tampa a....


destapar | v. tr. | v. pron.

Tirar a tampa, a rolha ou a cobertura a....


desvendar | v. tr. e pron.

Tirar(-se) a venda dos olhos....


encobrir | v. tr. e pron. | v. tr. | v. tr., intr. e pron.

Cobrir ou cobrir-se para que não se veja....


rebuçar | v. tr. e pron.

Cobrir ou tapar-se com rebuço....


desagasalhar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tirar a roupa ou despir a roupa de agasalho (ex.: quando entraram em casa, desagasalhou as crianças; não se desagasalhem, porque vamos sair outra vez)....


nu | adj. | n. m. | n. m. pl.

Sem roupa a cobrir o corpo....


ceivar | v. tr.

Desprender do jugo (ex.: ceivar os bois)....


chave | n. f. | adj. 2 g. 2 núm.

Instrumento com que se faz correr a lingueta de uma fechadura para a abrir ou fechar....


caneco | n. m. | adj. n. m. | adj. | interj.

Vasilha destapada de madeira, mais larga no fundo que na boca, para transportar líquidos ao ombro....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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