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despertarão

ambíguo | adj.

Em que pode haver mais de um sentido....


desperto | adj.

Acordado; vigilante....


esurino | adj.

Que desperta o apetite....


indiferente | adj. 2 g.

Que tem ou manifesta indiferença....


Provérbio que aconselha a não despertar ódios ou dissensões adormecidas....


ganchudo | adj.

Que tem a forma de ou é semelhante a um gancho....


Que desperta de repente e está estonteado com sono....


amavio | n. m.

Beberagem ou prática que se supunha despertar amor....


perdição | n. f.

Acto de perder ou perder-se....


buda | n. m.

No budismo, designação dada a quem alcança um estádio de iluminação ou sabedoria suprema....


babaquice | n. f.

Dito ou acto de quem é tolo ou babaca....


páthos | n. m. 2 núm.

Emoção intensa que uma obra de arte ou um acontecimento desperta no espectador....


cómico | adj. | n. m.

Da comédia ou a ela relativo....


orexina | n. f.

Substância amarga que desperta o apetite....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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