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desmoronar

derrocado | adj.

Derrubado, arruinado, desmoronado....


derruído | adj.

Que se derruiu; que foi deitado abaixo ou caiu....


ruh | interj.

Designativa do estrépito de desmoronamento, etc....


ruína | n. f.

Acto ou efeito de ruir....


ruinaria | n. f.

Conjunto de ruínas....


derrocada | n. f.

Acto ou efeito de derrocar....


cofragem | n. f.

Estrutura, em madeira ou metal, instalada para evitar desmoronamentos em poços, trincheiras, etc....


maremoto | n. m.

Alteração da superfície do mar, com altura elevada e poder destrutivo na costa, provocada por um sismo, por uma erupção vulcânica ou por um desmoronamento submarino; tremor do mar....


tsunami | n. m.

Alteração da superfície do mar, com altura elevada e poder destrutivo na costa, provocada por um sismo, por uma erupção vulcânica ou por um desmoronamento submarino....


descofragem | n. f.

Operação de retirar a estrutura que serviu suster e moldar o betão até à sua completa solidificação ou outra estrutura destinada a moldar arcos ou abóbadas ou a evitar desmoronamentos em poços, trincheiras, etc.; acção de descofrar....


tsunâmi | n. m.

Alteração da superfície do mar, com altura elevada e poder destrutivo na costa, provocada por um sismo, por uma erupção vulcânica ou por um desmoronamento submarino....


sapeira | n. f.

Desmoronamento de sapa, de mina ou de galeria subterrânea....


pedaço | n. m.

Rasgar-se, desfazer-se, desmembrar-se, desmoronar-se....


sapa | n. f.

Pá, geralmente usada para abrir fossos, trincheiras, caminhos subterrâneos....


sapada | n. f.

Desmoronamento de cômoros ou socalcos nas vinhas....


açapar | v. intr.

Cair; desmoronar-se....


aluir | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr. | v. pron.

Tirar a solidez ou firmeza à base de algo....



Dúvidas linguísticas



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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