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designativas

Designativo da planta que tem os frutos cobertos de espinhos....


alcaico | adj.

Designativo do verso grego de quatro pés e uma cesura, inventado pelo poeta Alceu, e da estrofe de quatro versos, em que são alcaicos os dois primeiros....


amilhado | adj.

Designativo do animal alimentado com milho....


alacranado | adj.

Áspero, de superfície cheia de talhos e esfoladuras como que denteada ou espinhosa....


alógamo | adj.

Designativo do vegetal que exige dois indivíduos para a sua reprodução....


anândrico | adj.

Designativo das flores ou, em geral, das plantas sem estames....


anda | interj.

Indica pedido ou ordem para que se prossiga com algo ou para que se apresse alguma coisa....


andó | adj. 2 g.

Designativo da barba em ponta....


amolecado | adj.

Designativo daquele que pratica acções de moleque; acanalhado....


araiané | interj.

Expressão designativa de enfado causado pela repetição enfadonha de uma notícia há muito sabida....


Designativo do animal acostumado a um lugar ou a viver com outros animais. (Também se aplicava às pessoas.)...


araã | interj.

Voz tupi, designativa de surpresa e saudade....


ave | interj.

Expressão designativa de saudação, de cumprimento....


bemolado | adj.

Designativo da nota musical afectada de bemol....


cachicha | interj.

Expressão designativa de asco ou nojo....


catixa | interj.

Expressão designativa de asco ou nojo....


chiça | interj.

Expressão designativa de espanto, dor, irritação, impaciência ou repulsa....


dieco | adj.

Designativo da espécie vegetal que tem flores masculinas num indivíduo e flores femininas noutros....



Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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