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desfrutaremos

desfrute | n. m.

Acto ou efeito de desfrutar....


desfruto | n. m.

O mesmo que desfrute....


fruição | n. f.

Acto ou efeito de fruir....


guilhote | n. m.

Homem que desfruta a terra que não semeou....


desfrutador | adj. n. m.

Que ou aquele que desfruta....


logrador | adj. n. m.

Que ou aquele que logra ou que desfruta....


domínio | n. m.

Direito de propriedade....


prato | n. m. | adj.

Peça, geralmente de louça, em que se come ou em que se serve a comida (ex.: prato de sopa; prato de sobremesa)....


manja | n. f.

O que se desfruta sem trabalho....


curtir | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Preparar peles, couros para os tornar imputrescíveis....


divertir | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Causar ou sentir alegria e bom humor....


fruir | v. tr. e intr.

Estar no gozo ou na posse de....


frutar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Dar de si; dar origem a....


gozar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Tirar gozo ou prazer de (ex.: gostamos de gozar a vida; gozar a calma e o silêncio)....


palhetear | v. intr. | v. tr.

Conversar em tom de troça....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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