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manja

A forma manjapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de manjarmanjar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de manjarmanjar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
manjamanja
( man·ja

man·ja

)


nome feminino

1. [Antigo] [Antigo] O que se desfruta sem trabalho.

2. [Regionalismo] [Regionalismo] Acto de comer. = COMIDA

3. [Culinária] [Culinária] Prato típico do Ribatejo, feito com pão, batata, azeite e alho, cozidos e esmagados, que é normalmente servido como acompanhamento.

4. [Brasil] [Brasil] Jogo em que uma pessoa deve encontrar os outros, que se esconderam. = ESCONDIDAS

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de manjar.
manjarmanjar
( man·jar

man·jar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


nome masculino

1. Qualquer substância alimentícia.

2. Iguaria delicada.

3. [Figurado] [Figurado] Aquilo que deleita ou alimenta o espírito.


verbo transitivo

4. Comer.

5. [Informal] [Informal] Conhecer, saber (ex.: manjo um pouco de inglês).

6. [Informal] [Informal] Entender, perceber (ex.: eles não manjaram nada do que leram).

7. [Informal] [Informal] Observar, ver.

etimologiaOrigem etimológica: francês manger, comer.
manjamanja


Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.