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desafiar-se

Sistema ou costume de fazer grandes marchas a pé....


repto | n. m.

Desafio; emprazamento....


Doutrina que defende a fundamentação na experiência em todos os ramos de actividade....


cartel | n. m.

Carta ou mensagem de desafio ou de provocação; repto escrito....


desgarrada | n. f.

Cantiga popular improvisada ao desafio....


riste | n. m.

Peça de ferro em que o cavaleiro apoia o conto da lança quando investe....


rópia | n. f.

Acção ou movimento impetuoso ou de desafio....


terreiro | n. m. | adj.

Espaço de terra amplo, plano e despejado....


sambada | n. f.

Reunião onde se canta ou dança samba....


roleta-russa | n. f.

Jogo ou desafio altamente perigoso que consiste em colocar uma bala única no tambor de um revólver e fazê-lo rodar, apontando a arma, geralmente para si próprio, e premindo o gatilho....


chula | n. f.

Dança, música e canção populares típicas do Norte de Portugal, de ritmo muito marcado....


envite | n. m.

Maior parada proposta (no jogo)....


poncho | n. m.

Peça de roupa que consiste numa espécie de manta, geralmente de lã ou tecido grosso, com uma abertura no meio, por onde se enfia a cabeça (ex.: poncho com capuz)....


reptação | n. f.

Acto ou efeito de reptar, de desafiar....


maculelê | n. m.

Dança folclórica brasileira, de origem marcial, em que os executantes cantam e dançam com dois bastões cada um....


desafio | n. m.

Acto de desafiar....


luva | n. f. | n. f. pl.

Peça de roupa, geralmente com a forma da mão e dos dedos, de comprimento variável, usada como acessório ou como protecção....



Dúvidas linguísticas



Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.




Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.


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