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picanço

A forma picançoé[nome masculino].

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picanço1picanço1
( pi·can·ço

pi·can·ço

)


nome masculino

1. [Ornitologia] [Ornitologia] Denominação dada a várias aves passeriformes da família dos laniídeos, dos malaconotídeos e dos vangídeos.

2. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Engenho para tirar água dos poços. = CEGONHA

3. [Brasil] [Brasil] Sujeito que, apesar de esperto, cai em logro.

etimologiaOrigem etimológica: latim picus, -i, picanço, grifo + -anço.
picanço2picanço2
( pi·can·ço

pi·can·ço

)


nome masculino

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Acto ou efeito de picar, provocar ou desafiar alguém (ex.: os dois condutores andavam no picanço e provocaram um acidente).

etimologiaOrigem etimológica: picar + -anço.
picançopicanço

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Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.