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desabafar

desabafado | adj.

Desafogado; sereno, tranquilo (espírito)....


embuchado | adj.

Que não pode desabafar....


expansão | n. f.

Acto ou efeito de expandir ou expandir-se....


laia | n. f.

Jaez, espécie, qualidade, casta (ex.: conhecia bem a gente dessa laia)....


desforço | n. m.

Reparação de afronta (por meio de força)....


recacho | n. m.

Postura elegante; aprumo....


desabafo | n. m.

Acto ou efeito de desabafar....


confissão | n. f.

Revelação de culpa, do próprio delito ou de um acto reprovável....


abrir | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer cessar o estado de fechado (ex.: abri as janelas)....


desabafar | v. tr. | v. intr.

Destapar; desagasalhar-se....


desabotoar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Abrir-se, desabafar, dizer sem reserva....


desatabafar | v. tr. | v. intr.

Falar ou respirar com desafogo; desabafar....


desembuchar | v. tr. | v. tr. e intr.

Desimpedir aquele ou aquilo que estava embuchado....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo…
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). Há, no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.




Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.

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