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denúncias

delação | n. f.

Revelação de crime, delito ou falta alheia, com o fim de tirar proveito dessa revelação....


impronúncia | n. f.

Acto ou efeito de julgar improcedente, por falta de provas, a denúncia ou queixa contra o acusado....


chibaria | n. f.

Revelação ou acusação de algo ou de alguém, geralmente crime, delito, falha ou comportamento....


querela | n. f.

Discussão; debate; contestação; disputa....


revelação | n. f.

Acto ou efeito de revelar ou de revelar-se....


fronta | n. f.

Acto de frontar (expressão empregada pelos leiloeiros ao adjudicarem os objectos leiloados)....


denunciado | adj. | adj. n. m.

Que se denunciou....


crocodilar | v. tr.

Agir de modo desonesto ou falso....


denunciar | v. tr. | v. pron.

Dar denúncia de; acusar em segredo....


impronunciar | v. tr.

Julgar improcedente, por falta de provas, a denúncia ou queixa (ex.: o juiz impronunciou o acusado)....


queixar | v. pron.

Fazer queixa de....


Acto ou efeito de julgar improcedente, por falta de provas, a denúncia ou queixa (ex.: a defesa pede o impronunciamento de todos os implicados)....


fase | n. f.

Cada um dos momentos delimitados de um estado, de um processo, de uma acção (ex.: fase de desenvolvimento embrionário; fase de mitigação de uma doença; fase de recuperação económica; fase instrutória de um inquérito; fase preparatória para um campeonato)....



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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