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demonstra

ameno | adj.

Que demonstra ternura ou delicadeza (ex.: um homem ameno)....


banzado | adj.

Que demonstra espanto, surpresa....


bizarro | adj.

Que demonstra arrogância, fanfarronice....


capaz | adj. 2 g.

Que faz bem o seu trabalho ou demonstra competência em determinada actividade (ex.: médico capaz)....


columbino | adj.

Que demonstra ingenuidade, inocência....


concorrencial | adj. 2 g.

Que demonstra concorrência, competição....


conversável | adj. 2 g.

Que demonstra bondade ou afabilidade....


contraído | adj.

Que demonstra acanhamento, timidez....


Que não demonstra tensão, preocupação ou ansiedade....


distante | adj. 2 g.

Que não demonstra interesse ou atenção (ex.: olhar distante)....


eloquente | adj. 2 g.

Que se exprime com desenvoltura e capacidade de persuasão; que demonstra eloquência (ex.: orador eloquente)....


empolado | adj.

Que é forçado ou pouco natural; que demonstra afectação....


euclidiano | adj.

Diz-se do método seguido por Euclides, nas suas demonstrações matemáticas....


farfalhudo | adj.

Que é forçado ou pouco natural; que demonstra afectação (ex.: estilo farfalhudo; frase farfalhuda)....


fácil | adj. 2 g. | adv.

Que demonstra temperamento dócil (ex.: consegue trabalhar com ele porque é uma pessoa fácil)....


frígido | adj.

Que não demonstra desejo sexual ou interesse por sexo....


Que representa ou demonstra sentimentos com exagero....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




O correto é ele/ela demostrou ou demonstrou? Ou ambas as formas estão corretas?
Ambas as formas demostrar e demonstrar estão correctas, como pode verificar pelas hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. No entanto, a forma preferencial é demonstrar, pois este verbo deriva da palavra latina demonstrare.

Pesquisas em corpora e em motores de pesquisa da Internet revelam também que a variante demonstrar tem um uso bastante mais frequente que a forma demostrar.


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