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corroem

comido | adj.

Que foi ingerido; que se comeu....


mirrado | adj.

Seco; definhado....


traçado | adj.

Que se traçou ou corroeu....


traçador | n. m.

Serra grande, destinada a ser segurada por duas pessoas....


cárie | n. f.

Ulceração que ataca as partes duras do corpo (ossos, dentes, etc.) e as destrói lentamente....


carpinteiro | n. m.

Artesão ou operário que aparelha madeira e a arma em construções....


caruncho | n. m.

Insecto que corrói a madeira....


estiómeno | n. m. | adj.

Gangrena completa em que a carne fica podre e insensível....


erosão | n. f.

Acção de agentes que corroem (ex.: erosão dentária)....


coricida | n. m.

Medicamento que destrói os calos....


verme | n. m.

Invertebrado de corpo mole, semelhante à lombriga; minhoca; gusano; helminte; larva....


vermiculura | n. f.

Ornato arquitectónico que imita os sulcos que os vermes deixam na madeira que corroem....


vérmina | n. f.

Doença produzida pela abundância de vermes nos intestinos....


biscato | n. m.

Comida que as aves trazem no bico para os filhos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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