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consenso

Com o consenso de todos (ex.: foi designado para o cargo omnium consensu)....


escol | n. m.

Aquilo que é melhor dentro de um grupo de pessoas ou de coisas (ex.: consenso entre alguns académicos de escol)....


Opinião que não reconhece outra autoridade senão o consenso universal....


Diálogo ou discussão entre o governo, as organizações sindicais e as organizações empresariais sobre assuntos sociais e laborais, com o objectivo de estabelecer acordos ou consensos....


Princípio que exige o consenso das partes para sustentar um contrato....


dissensão | n. f.

Acto ou efeito de dissentir....


dissenso | n. m.

Acto ou efeito de dissentir....


árbitro | n. m. | adj.

O que resolve litígios por consenso das partes....


consenso | n. m.

Conformidade de juízos, opiniões ou sentimentos, relativamente a algo ou a alguém, por parte da maioria ou da totalidade dos membros de um conjunto de indivíduos (ex.: a votação do regulamento foi adiada por falta de consenso quanto ao texto final)....


consensuar | v. tr.

Procurar consenso ou concordância (ex.: os líderes tiveram de consensuar a sua acção)....


consensualizar | v. tr. e pron.

Tornar ou tornar-se consensual; pôr ou ficar em consenso ou em concordância (ex.: os dois partidos consensualizaram a necessidade de reformas; as duas partes consensualizaram-se)....


jamais | adv.

Em tempo algum; em nenhum momento (ex.: jamais houve ou haverá consenso relativamente a esse tema; não compreenderemos jamais tamanho egoísmo)....


brecha | n. f.

Distância, geralmente resultante de falta de união ou de consenso....



Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.


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