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confessores

confessado | n. m. | adj.

O penitente (com relação ao seu confessor habitual)....


director | adj. | n. m.

Que dirige, regula ou administra....


médico | n. m.

Pessoa que exerce medicina....


padre | n. m.

Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja....


penitência | n. f.

Qualquer acto de mortificação interior ou exterior....


confessor | adj. n. m.

Que ou sacerdote que ouve confissões e pode absolver os pecados (ex.: padre confessor; o confessor ouviu-o)....


piscina | n. f.

Grande tanque usado para fins recreativos ou desportivos....


confiteor | n. m.

Revelação dos pecados feita ao confessor, tendo em vista a absolvição....


confissão | n. f.

Revelação de culpa, do próprio delito ou de um acto reprovável....


reato | n. m.

Estado ou condição de réu....


abadengo | adj. | n. m.

Que é relativo a ou está sob jurisdição de uma abadia (ex.: senhorios abadengos; terras abadengas)....


guia | n. f. | n. 2 g. | n. m. | adj. 2 g.

Acto de guiar, direcção, governo....



Dúvidas linguísticas



Gostava de saber o emprego das maiúsculas na língua portuguesa.
O uso das maiúsculas está regulamentado para o português europeu nas bases XXXIX a XLVII do Acordo Ortográfico de 1945, a que poderá aceder seguindo a hiperligação.

O Acordo Ortográfico de 1990 altera, através da sua Base XIX, alguns usos decorrentes das disposições de 1945, nomeadamente a não obrigatoriedade de maiúsculas em meses e estações do ano.




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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