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complexassem

fácil | adj. 2 g. | adv.

Que não custa a fazer; que se obtém ou se consegue sem grande trabalho (ex.: é fácil montar esse móvel; há instrumentos musicais mais fáceis de tocar)....


inextricável | adj. 2 g.

Que está muito embaraçado, entrelaçado; que não se pode desenredar (ex.: rede inextricável)....


ininteligível | adj. 2 g.

Que não se pode entender; cujo sentido é difícil de captar....


multiface | adj. 2 g.

Que apresenta várias faces....


Relativo às vitaminas (ex.: carência vitamínica; complexo vitamínico)....


intermodal | adj. 2 g.

Relativo ao sistema de transportes que possibilita a utilização, durante um percurso, de mais do que um modo ou meio de transporte (ex.: foi aprovada a construção de um complexo intermodal de transportes)....


light | adj. 2 g. 2 núm.

Que tem menos calorias do que outros produtos do mesmo género....


edipiano | adj.

Relativo a Édipo, personagem da mitologia grega....


pecilo- | elem. de comp.

Exprime a noção de variação (ex.: pecilotérmico)....


Que contém vários metais (ex.: complexo polimetálico; concreções polimetálicas; nódulo polimetálico)....


barbicacho | n. m.

Arreio de cordas para a cabeça dos animais....


calculadora | n. f.

Máquina que efectua operações aritméticas simples ou complexas e cujas pequenas dimensões são devidas ao emprego de semicondutores e de circuitos integrados....


conjunto | adj. | n. m.

Intimamente unido....


concreção | n. f.

Acção de tornar ou tornar-se concreto....


diplão | n. m.

Corpúsculo, certamente complexo de um neutrão e um protão....


imaginário | adj. | n. m.

Que só existe na imaginação....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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