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chifra

acabanado | adj.

Que tem forma de cabana....


combuco | adj.

Diz-se das reses que têm os chifres curvos para baixo....


cornialto | adj.

Diz-se do touro cujos chifres se elevam mais do que é vulgar....


corombó | adj. 2 g.

Diz-se das reses que têm chifres pequenos ou partidos....


cumbuco | adj.

Cujas pontas (dos chifres) estão voltadas para dentro....


arrasta | n. f.

Zorra (de arrastar pedras)....


chifra | n. f.

Instrumento de ferro para adelgaçar o couro, raspando-o....


conjunta | n. f.

Meio-tom cromático ou acidental....


chavelho | n. m.

Cada um dos apêndices duros que certos ruminantes têm na cabeça....


gaipa | n. f.

Cacho de uvas....


galhipo | n. m.

Isqueiro feito com medula de sabugueiro ou trapos chamuscados dentro de um chifre de bode usado em Trás-os-Montes....


mona | n. f.

Fêmea do mono....


monoceronte | n. m.

Rinoceronte asiático (Rhinoceros unicornis) dotado de apenas um chifre....


palito | n. m. | n. m. pl.

Haste fina usada para limpar os dentes ou para levar à boca pequenos alimentos....


sabugo | n. m.

Parte da cabeça do dedo onde a unha se encrava e adere....


vaca-loira | n. f.

Insecto coleóptero (Lucanus cervus) da família dos lucanídeos, cujo macho tem grandes mandíbulas, ramosas, que se assemelham aos chifres do veado....


impala | n. f.

Antílope africano de médio porte (Aepyceros melampus), muito ágil e gracioso, de pelagem acastanhada e ventre branco, cujos machos possuem chifres anelados, dispostos em forma de lira, e que se encontra nas savanas do Leste e do Sul de África....


picuá | n. m. | n. m. pl.

Saco para transportar comida, vestuário, etc....


espanhola | n. f.

Epidemia de gripe por volta de 1918; gripe espanhola....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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